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terça-feira, 3 de abril de 2012

Geografia- Países Europeus Ocidentais e seus níveis de Industrialização


Europa Ocidental

Características gerais da Europa ocidental
Os países da Europa ocidental apresentam diferenças internas acentuadas, a maioria resultante da Revolução Industrial. Os países que se industrializaram primeiro - Reino Unido, França, Alemanha e Itália - constituem hoje os Estados-Nações europeus altamente industrializados. Também podem ser incluídos nesse grupo Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Suécia, Áustria e Suíça,embora numa posição inferior.
Há um segundo grupo de países bastante industrializados, porém longe de alcançar o nível de industrialização dos pioneiros da Revolução Industrial: Islândia, Noruega, Finlândia, Espanha, Irlanda e Dinamarca. No entanto, o padrão de vida nesses países é igualmente elevado.
Podemos ainda reconhecer um terceiro grupo, formado por países em que o setor primário exerce um papel muito importante na economia e cuja industrialização recente se limita à produção de bens de consumo duráveis e não-duráveis. É o caso de Portugal e da Grécia, que encontram no turismo outra considerável fonte de renda.


Países europeus ocidentais altamente industrializados
Nos países altamente industrializados - Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Suécia, Áustria e Suíça - encontram-se sedes de grandes multinacionais da Europa ocidental. Essas empresas de grande porte desenvolvem atividades industriais diversificadas, que incluem até mesmo algumas atividades do setor primário, atualmente muito mecanizadas.
Conjugando diferentes atividades econômicas e diferentes localizações geográficas, as multinacionais asseguram lucros contínuos e cada vez maiores. Sua complexa organização permite que enfrentem melhor as crises periódicas da economia mundial.
Até meados do século XX o setor industrial empregava a maior parte de sua população economicamente ativa*. Mas já faz algum tempo que o maior percentual de mão-de-obra se concentra no setor terciário. Esse fenômeno resulta do complexo desenvolvimento do processo de industrialização, que passa a exigir serviços cada vez mais intensos e sofisticados, que vão  desde a atividade bancária até a realização de pesquisas científicas para a indústria.
A agropecuária, embora empregue um percentual cada vez menor de trabalhadores, não deixa de ser uma atividade econômica importante.

Países europeus ocidentais de menor industrialização
Espanha, Irlanda, Islândia, Noruega, Finlândia e Dinamarca fazem parte do grupo de países com menor índice de industrialização.
A Espanha, que exerceu no passado o papel de grande metrópole no período de expansão do capital comercial europeu (séculos XVI e XVII), no século XX viveu uma ditadura de quase quarenta anos comandada pelo general Franco. Em 1975 o país definiu o atual regime político democrático, cujo processo de construção estendeu-se até 1982.
Com a democracia, foi possível estabelecer um plano econômico de reestruturação e modernização da indústria, particularmente nos setores siderúrgico, de construção naval e têxtil. As exportações de tecidos, roupas e produtos de ferro e aço, em ascensão, permitem que a Espanha importe petróleo e máquinas industriais. A indústria petroquímica, localizada no sul, também cresce. Barcelona, Madri e Bilbao, nessa ordem, são os maiores centros industriais. A modernização contribuiu para o ingresso do país no Mercado Comum Europeu em 1986.
A Irlanda ou Eire está localizada na maior parte da ilha da Irlanda. Possui uma razoável industrialização, fortemente apoiada em investimentos estrangeiros. Estados Unidos, Grã-Bretanha e Canadá instalaram na Irlanda filiais de suas multinacionais, inclusive fábricas de computadores e outros produtos eletrônicos. A capital, Dublin, é o maior centro industrial, e o turismo é uma das fontes de renda que se vem ampliando muito no país.
A Islândia tem como principal atividade econômica a pesca e é grande exportadora de peixes e derivados produzidos pelas indústrias alimentícias. Na Noruega a atividade pesqueira é também muito importante, mas a exploração de petróleo, a partir de 1970, deu impulso à industrialização do país, que se concentra nas cidades de Oslo, Bergen e Trondheim.
A Finlândia extrai de suas florestas de coníferas madeira, papel e pasta de papel, produtos até hoje importantes para exportação. Com o desenvolvimento da industrialização após a Segunda Guerra Mundial, os produtos metalúrgicos passaram a se destacar. Helsinque, a capital, concentra a produção industrial do país. Já a Dinamarca é um país que desenvolve moderna atividade industrial, abrangendo equipamentos eletrônicos, construção naval e máquinas.

Países europeus ocidentais de fraca industrialização
Portugal e Grécia são países da Europa ocidental que apresentam uma situação econômica e social inferior à do restante do continente. Esses países começaram a se industrializar recentemente. Até então, possuíam uma economia basicamente agrária.
Portugal, embora tenha dado início à expansão ultramarina da burguesia comercial européia ainda no começo do século XV, não desenvolveu a manufatura. Até meados do século XX o processo de industrialização português limitou-se à pesca e ao beneficiamento de produtos agrícolas. Com isso, Portugal não acompanhou o desenvolvimento tecnológico da Europa ocidental.
Somente após a Revolução dos Cravos (1974), que extinguiu um período ditatorial de quase cinqüenta anos (o governo de Salazar), o país definiu uma política de industrialização. Mas sua implantação, porém, encontrou várias dificuldades, que vão desde a considerável retirada de investimentos estrangeiros diante da instabilidade política em que vivia o país após a Revolução dos Cravos até o retorno dos portugueses que moravam nas ex-colônias (Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, que se tornaram independentes em 1975).
Com a estabilização política, os investimentos estrangeiros retornaram, atraídos principalmente pela mão-de-obra muito barata em relação à dos demais países da Europa ocidental. Hoje, além das indústrias de bens de consumo ainda predominantes, Portugal possui várias indústrias de base. O crescimento do setor secundário contribuiu decisivamente para sua integração ao Mercado Comum Europeu em 1986. Lisboa, capital do país, é o grande centro industrial.
Na Grécia, assim como em Portugal, o turismo continua sendo uma importante fonte de renda. Nesse país a mão-de-obra também é atrativa pelo seu custo abaixo dos padrões europeus. A principal indústria grega é a de construção naval.

5 comentários:

  1. Adorei esse resumo pois fica mais facil de estudar!


    Parabéns Layane Araujo *;

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  2. muito bom
    mais na minha opiniao vc podia mudar a cor das letras a direita porque eu nao consegui ve nada

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  3. vc poderia por acaso mudar as cor das letras da direita pois não comsigo ver nada....brigada desde de já.thau.

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